quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Waking Life


Em uma descoberta, ou reconhecimento, melhor dizendo, recuperando muitas filosofias através de diálogos. Um filme proporcionando um leque de teorias, onde na maior parte muitos pensadores são citados. Esteticamente, um filme onde você pode escolher além do campo de compreensão entre o visual (Fotografia cinematográfica sobre textura, com animações sensitivas), conceitual. Muitas vezes a informação visual bloqueia os diálogos, mostrando para o espectador a confusão entre ação (visual) e teoria (Diálogos).

- Ele é ação sem teoria, nós somos teoria sem ação."

Surpresas bastante agradáveis para quem já havia assistido outros dois filmes do mesmo diretor Richard Linklater, O Antes do Amanhecer e Antes do Por do Sol, encontrando os mesmos personagens, estrelados pelos atores Ethan Hawke e Julie Delpy em uma espécie de “continuação” das conversas dos dois filmes do diretor.

Um convite não para tentarmos entender alguma coisa, mas um gostoso, divertido e inteligente convite para complicar ainda mais esse fascinante diálogo com nós mesmos.

Ele disse: "- É sempre nossa a decisão de quem somos." - Aí vai a minha crítica à Sartre: "A decisão sempre é nossa, mas nem sempre podemos ou temos capacidade para sermos aquilo que desejamos..."

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